domingo, 3 de abril de 2011

Cris Barros para Lojas Riachuelo

Julia Roitfeld - filha de Carine Roitfeld, ex diretora da Vogue francesa - é a estrela da campanha.

Cheguei no Bourbon Country/ Porto Alegre às 12hs e 5 min, a loja estava cheia e as araras desfalcadas. A abertura ocorreu pontualmente às 12 hs, em 5 min consumidoras ansiosas carregaram braçadas de roupas para os provadores.
Certamente usar uma estilista brasileira - Cris Barros - para criar a coleção e contratar uma it girl internacional resultou num sucesso de comunicação.Aliás, no verão, a coleção Rio de Janeiro de Oskar Methsavat causou igual comoção. O brasileiro é bastante sensível à referências nacionais.Estilistas trazem expertize aos produtos oferecidos pelos magazines.
Com paciência fui analisando os itens expostos e constatando o acerto da proposta assim definida no pressrelease: Cris Barros aceitou o desafio de criar uma coleção com seu DNA para um publico gigante, os clientes da Riachuelo, as mulheres e as crianças.
Na página do Chic encontrei descrição da coleção:
Composta por aproximadamente cem peças entre roupas e acessórios, a coleção tem como principal característica a mistura de materiais de pesos diferentes, como renda e couro fake, mas explora também o plush, sued, malharia, sarja e moletom em peças lavadas e desgastadas. .
´Verifica-se uma identidade na comparação com a coleção da Cris Barros para sua marca, há um toque punk/hippie em ambas. Dêem uma olhada na matéria e tirem suas conclusões: será um bom exercício!
Pela interesse das clientes a proposta agradou e a coerência da coleção facilitava as escolhas.Observei que as roupas não são muito diferentes daquelas da própria loja - acabamento análogo, mas a diferença fica por conta da coerência no fast fashion.
Na entrada um brinde simpático de echarpes, tipo pashmina.

As linhas são simples, folgadas e tudo combina entre si: malhas e moletons rústicos misturados à sedas e rendas sintéticas confirmando as tendências da estação.

A coleção infantil manteve-se completa -as mamães ainda não haviam chegado - e repetiam a proposta adulta, com algumas simplificações. Pensando bem, o público ainda era bastante jovem e talvez não consumidor de roupas infantís - afinal as mulheres estão tendo filhos mais tarde.
Penso também que roupas iguais para mãe e filha são de gosto discutível- alguem sai prejudicado.



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